terça-feira, 2 de março de 2010

Sera . . .
Um dia, num daqueles dias em que não apetece fazer nada, a chuva a cair sobre os nossos rostos, com aquele sentido de infelicidade. Aí, quando olhava pela janela, a ver apenas a minha vida, sem sentido, infeliz. Mas houve uma coisa que despertou o meu interesse. Um arco íris pairava sobre o céu nublado, sem vida. Era um arco-íris diferente, um que, olhando para ele, a nossa infelicidade tornava-se naquelas bonitas coisas que apetece estar sempre a sentir. Saí pela janela, em busca de um rumo para a minha vida, sem ser estar preso a uma memoria. Andava, andava, e sempre que o tentava apanhar, ele escapava-me das mãos, como uma pomba. Enquanto andava, percebia o quanto já tinha andado e o tempo que tinha perdido a passar por isto tudo enquanto procurava a felicidade. Será que o meu destino será a infelicidade, com a qual já estava a viver e não conseguia retirar de dentro do meu coração ou será que irá chegar a pessoa que consiga retirar com as suas mãos de ouro a infelicidade e enche-lo do mais puro sangue dourado que circula para sempre no meu corpo?







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